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PROGRAMAÇÃO TRANSVERSAL, PERMANENTE NO SITE AO LONGO DO FESTIVAL
Era o hotel Cambridge
Moradores de rua e refugiados recém-chegados ao Brasil ocupam, juntos, um prédio abandonado no centro de São Paulo. A tensão cotidiana com a ameaça iminente de despejo revela os dramas, as alegrias e os diferentes pontos de vista dos moradores.[ saiba mais ]
Incomuns
Um documentário colaborativo que retrata a experiência de coletivos artísticos e culturais da cidade de São Paulo, por meio do olhar e sensações de seus participantes. A narrativa revela inúmeras redes de cuidado e apoio que persistem por meio do convívio com a diferença, da construção de um "comum", do acesso à cidade e do acolhimento de tudo aquilo que se entende como incomum.[ saiba mais ]
Visionários da quebrada
Uma visão de São Paulo a partir da vivência periférica, onde personagens de várias quebradas da cidade contam as suas histórias. Revelando a potência de pessoas extraordinárias, que mudam suas comunidades na simplicidade da vida cotidiana, esse documentário deixa que seus protagonistas construam novas narrativas e imaginários sobre as relações sociais e culturais dentro da periferia.[ saiba mais ]
Cidades Afetivas
Cidades Afetivas retrata a conexão afetiva de diferentes artistas com a cidade em que vivem. Os artistas apresentam suas cidades sob seus olhares e como isso afeta a produção artística e identidade de cada um deles. As ruas por onde caminham, os lugares que os inspiram, as paisagens que trespassam, os espaços que são refúgios, os ambientes de imersão onde a criatividade e liberdade fluem conectados à cidade.[ saiba mais ]
APARELHAMENTO
Se é verdade que um país sem memória está destinado a repetir o seu passado, é dever contar aos mais jovens a nossa história e urgente rememorá-la aos mais velhos. É tarefa da arte, na esteira da revisão mundial dos símbolos escravocratas e coloniais, iluminar, pelo caminho do sensível, as fendas nos consensos aparentes, jogando luz sobre a história de violência e segregação incutidas nos memoriais e monumentos. Em Monumentificação do Ressignificado, o grupo Aparelhamento propõe a recontextualização das placas de memoriais de líderes genocidas, trazendo uma nova biografia.[ saiba mais ]
ALI
Na ressaca política de 2018, vários artistas sentiram a necessidade de sair do plano do discurso para ir à prática efetiva, organizando-se de diversas maneiras. Diante da profusão de crises políticas e sociais, esses artistas decidiram fazer uso da sua função social e da sensibilidade de captar a realidade de seu tempo para, juntos, propor outras alternativas de expressão, de espaços possíveis de atuação e de engajamento coletivo.Muitos dos pensamentos provocados por essa reação e pela revisão do lugar da arte e dos seus próprios agentes culturais refletem-se em atitudes perceptíveis a olho nu.O ALI (Arte Livre Itinerante) surge em 2019, num momento da história do Brasil em que a escalada do discurso de ódio, a legitimação da mentira e a precarização das formas de trabalho se somam às violações, cada vez mais frequentes, dos direitos e à restrição da liberdade.[ saiba mais ]
DENILSON BANIWA
Na produção de Denilson, dois trabalhos significativos, produzidos na cidade de São Paulo, são destaques desta mostra. Na intervenção Petróglifos na Selva de Pedra (2018), imagens criadas pelo artista são projetadas a laser em empenas da Capital. Para a exposição, Denilson fez um vídeo exclusivo sobre a obra.[ saiba mais ]
FUMAÇA ANTIFASCISTA
Em maio de 2020, pipocaram em diversas capitais brasileiras atos de torcidas organizadas, autointituladas antifascistas. Grupos de torcedores foram para as ruas na tentativa de conter o movimento de carreatas bolsonaristas, que, naquele momento, quando a pandemia deixou muita gente recolhida em casa, acirravam o jogo de forças entre o Executivo e os demais Poderes, inclusive com ameaças de fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.[ saiba mais ]
GISELLE BEIGUELMAN
Artista consagrada em arte e mídias digitais, Giselle desloca seu olhar para questões sobre patrimônio histórico depois de participar da 3ª Bienal da Bahia, onde fez pesquisas no arquivo histórico daquele Estado. A artista atua também como curadora e é professora Livre-Docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).[ saiba mais ]
JAMAC
Para a exposição, a artista Mônica Nador apresenta o projeto inédito Colcha de Retalhos, misto de narrativas visuais com relato oral e memória. O projeto parte de imagens que surgem nas oficinas de estêncil no Jamac, cuja colcha de retalhos é a expressão máxima da união e sobreposição destas figuras e experiências vividas por seus participantes. Todas as culturas têm as suas colchas de retalhos, representadas pelo cognitivo coletivo das competências aprendidas de uma sociedade. Se é verdade que a cultura, o modo de viver da comunidade, traz um saber coletivo acumulado em memória social, cria-se um todo com partes de narrativas que se cruzam metaforicamente numa colcha, constituído de retalhos costurados.[ saiba mais ]
Nós Artivistas
Criado em 2019 por artistas e produtores culturais, atua, neste momento, pintando o asfalto com palavras e frases de impacto em escala urbana. Apropriando-se da linguagem das redes sociais, usa em suas intervenções hashtags gigantes para mobilizar on e offline. Sem limitação de temas e fórmulas engessadas de expressão, as manifestações artísticas são organizadas por meio de convocações públicas, divulgadas em posts em seu perfil do Instagram, com hora e local da intervenção.
[ saiba mais ]
Pixo
Eneri, Lala Terrível e Loba Gi são artistas-pichadoras que representam o movimento de pichação da capital paulistana, sob a perspectiva feminina e feminista. Juntas, elas tocam em questões de gênero, reconhecimento e inclusão social, dando voz a uma nova geração de mulheres que querem usar as ruas para se manifestar e lutar pela equidade de gênero no movimento do picho, ganhando visibilidade na ação e apropriação do espaço urbano.[ saiba mais ]
Xiloceasa
O grupo Xiloceasa é formado por 14 artistas, sendo a grande maioria filhos de nordestinos, que moram em comunidades no entorno do CEAGESP e que encontraram na madeira sua forma máxima de expressão. O grupo estuda e trabalha há quatorze anos nos ateliês do Instituto Acaia, criado em 2001 pela artista plástica Elisa Bracher. Atuando como arte-educadores e formadores, desenvolvem ações educativas com crianças e jovens, em diversos contextos de aprendizagem. Destacam-se: Queens Park Community School, em Londres, unidades do SESC, Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo e as próprias comunidades onde vivem. Além do trabalho de formação, sua produção de publicações tipográficas artesanais, envolvendo parcerias com autores renomados como Alice Ruiz, Arnaldo Antunes, Fabrício Corsaletti e Luiz Ruffato, ganhou espaço nas feiras de arte impressa.[ saiba mais ]
COMUNA SP
A cidade reproduz em seu traçado as contradições e os conflitos vividos por seus moradores. A complexidade do ambiente, por si só, impõe o questionamento do modo como se realiza a vida do conjunto da sociedade, na permanente tensão entre as vozes eclipsadas, segregadas a recônditos do espaço urbano, e a esfera privada, que, de inúmeras maneiras, apropria-se de territórios comuns. A arquitetura e o urbanismo podem atuar como instrumentos de descentralização do poder e ferramentas de luta pelo direito de ocupação da cidade por aqueles que são, sistematicamente, empurrados para a periferia do poder. A realidade é desafiadora e reclama transformação. O momento é propício para fomentar debates sobre práticas e políticas que permitam a participação de todos.[ saiba mais ]